segunda-feira, 30 de abril de 2012


[...]
Assim te levantas para sempre

Pisoteando o mundo que te ignora

E que ama sem saber teu nome

E que geme após o cheiro de teu passo

De fogo de enxofre de ar de tempestade

De catástrofe intangível e que diminui cada dia

Essa porção em que se escondem os desígnios

    nefastos e a suspeita que torce a boca do tigre que

                            nas manhãs cospe para fazer o dia

César Moro

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