Ginga matreira da garça no cio
No traseiro da cidade
o falo paranoico
roendo os ruídos das entranhas de um
urbano de cinta-liga
dorso em brasa
cavalgado por tenebrosos vagabundos
que rompem suas fendas
caminham sarcásticos por seus becos
& espelham seus gozos nas paredes grafitadas
obscura névoa da madrugada
Quando o sol espreita:
idiotas enforcados em gravatas
escolares ruminando aulas
& um bom mocismo literato
adornam suas alamedas
com o carinho termo à mãe puritana
enquanto passam apressados pelos subterrâneos
que ainda exalam o olor libertino
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