farsas farpas trapos trapaças
corpo encharcado de escória
ginga zanza zoa
na Augusta
onde um moleque pede uma moeda
prum crack prum back um baque
batuque dos saltos da puta
q te guarda, Augusta,
amassada entre os seios
seus cheiros suores olhares
atravessam o labor paulistano
com o estardalhaço do gozo
q rasga as gravatas
com dentes pungentes da orgia
ó minha Augusta
és pura
és pulha
és puta
como quaisquer destes vagabundos
q roçam suas coxas
chupam teu sexo
& em teus seixos fornicam a madrugada
com os passos duma vida vil vadia
domingo, 28 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
mal se chega perto da garganta do
Danado & dois duendes entornam um mito. Mito mudo, vivido no tato. Se desce
as escamas da voragem & o solo escorregadio sorve nossa sombra qual surto & assusta ver grossas lágrimas
rochosas que escorrem aos montes. Sente-se o cheiro fresco de água - lá pela
metade da caverna - & se avista uns
olhos cintilantes azuis, serenos como o dilúvio. O devir de um tempo lento goteja
sem pressa, durante milênios. Exige que lancemos mão de algumas outras vidas
para experimentá-lo. Mas quando se chega ao fundo, os olhos azuis vertem uma
fonte & se nada... Minha companheira foi devorada pela Lagoa Azul & uma
sereia nasceu. Tempo depois, ao sair da caverna, fiquei espantado ao ouvir
aquela historiazinha chata de estalactite, estalagmite e outras asneiras pra
turista. Dá-lhe a fria cienciazinha de merda.... e muita fotografia
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
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